Para Guitar Planet, Synyster Gates é um dos deuses do riff na atualidade

O riff não é uma arte morta. Pelo menos é o que o pessoal da Guitar Planet acredita. Entre discursos inflamados sobre o fim das grandes composições das guitarras, o site lançou uma lista com cinco músicos, aos quais são creditados o futuro dos riffs, baseados no questionamento:

Onde foram parar os grandes escritores de riffs?

Quem são os modernos Clapton e Young, Hendrix e Slash? Ouvimos falar muito em Josh Homme  (Queens of the Stone Age) e Jack White (White Stripes; carreira solo), duas estrelas que construíram suas carreiras em festivais com a força de suas guitarras econômicas, mas verdade seja dita: eles já não são tão jovens, quem são/serão seus herdeiros? Os anos 2000 estão passando, a próxima década se aproxima de seu ponto médio e até então ninguém está completamente sobre quem são os novos deuses das guitarras, o que não quer dizer que eles não existam.

A razão pela qual é tão difícil destacar mestres modernos do riff é que, no cenário atual, hits borbulham por um momento e depois desaparecem. Os fãs de música indie provavelmente se lembram dos riffs de Franz Ferdinand – lá do início dos anos 2000 -, por um tempo eles dominaram as pistas de dança da Europa, o que já não se vê hoje. Igualmente, o Metal sofre com esse tipo de movimento.

 

Synyster Gates em aula do Guitar Center Master Class (FOTO: Reprodução/Guitar Center)
Synyster Gates em aula do Guitar Center Master Class (FOTO: Reprodução/Guitar Center)

 

É tentador rotular Daron Malakian (System Of A Down) ou Mick Thompson (Slipknot) como máquinas do riff neste espaço. No entanto, enquanto guitarristas, estes se sentem como parte da mobília e não do momento. Synyster Gates, por outro lado, vislumbra a passagem para outra esfera: a saída do meio metal para a reivindicação da imortalidade.

E quanto a isso ele tem ajudado e muito, pois seu trabalho tem ficado cada vez melhor através dos tempos. Tendo iniciado sua carreira com riffs cuja teatralidade o fizeram destacar no meio, Gates parece estar contente com sua parte na audiência que “Hail to the King” tem atingido atualmente. Os riffs da música homônima ao título do álbum é pura simplicidade, contendo uma brutalidade rudimentar que contrasta com a delicadeza da segunda parte da guitarra, o que soa divino.

Top 3 Riffs de Synyster Gates, segundo a revista:

 

“Hail To The King”

 

“Nightmare”

https://www.youtube.com/watch?v=AcgKB6v5xiU

 

 

“Eternal Rest”

 

Completam a lista, Jamie Cook (Arctic Monkeys), Dan Auberbach (The Black Keys), Simon Neil (Biff Clyro) e Matt Belamy (Muse).