Avenged Sevenfold no Rio de Janeiro

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Neste último sábado(02/04), como todos sabem, Avenged Sevenfold fez um show no Citibank Hall no Rio de Janeiro, o primeiro show que deu início a passagem de sua turnê pelo Brasil. Como boa fã que sou, não pude deixar de ir e deixar meu(enorme) depoimento aqui:

Antes mesmo de sair do apartamento dos meus parentes, para ir ao show, já fiquei sabendo pelo twitter que a fila de fãs chegava a dar voltas pelo Via Parque(onde se localiza o Citibank Hall). Animada e cheia de pressa, coloquei minha câmera na bolsa, me preparei e fui para o Via Parque. Chegando lá, tudo o que eu conseguia ver era uma multidão vestida de preto; eram os avengers. Assim que vi a fila, caiu a ficha e  meu sorriso se abriu de uma forma que as pessoas ao meu redor achavam que eu só poderia ser louca(risos).

Fui credenciada pelo Deathbat Brasil para fazer a cobertura do show junto com a Bruna que foi para fazer a cobertura jornalística. Quando encontrei com ela, fomos para a fila da bilheteria retirar nossos ingressos(mesmo credenciadas, não deixamos de comprar) para tentar vendê-los. Não conseguimos. Enquanto ainda estavamos do lado de fora do Citibank Hall tentando vender nossos ingressos, os fãs na fila, uma vez ou outra faziam coro, por alguns segundos, daquela palavra que tanto conhecemos: “Sevenfold, Sevenfold, Sevenfold…”. Era emocionante ouvir isso.  Depois de algum tempo, resolvermos entrar. Pegamos nossas credencias e entramos no Citibank Hall. Meu coração parecia que a qualquer momento iria saltar para fora do meu corpo, de tanta emoção. Seria a primeira vez que eu os veria.

Ficamos andando, tirando fotos, explorando o local quando do nada surgem dois caras e um deles nos perguntou sobre a setlist que tinhamos na mão. Quando ele olhou para o outro cara e disse: “É igual a do Shadows”, olhei rapidamente para ele também e na mesma hora e vi que ele era o Danny, isso mesmo,  o querido Roadie do Avenged Sevenfold. Eles falaram com a gente por mais alguns segundos e sairam. Alguns minutos depois, encontramos com eles outra vez e então tiramos fotos com o Danny. Super simpático e lindo(risos).

Faltavam poucos minutos para o começo do show, então fui ocupar meu posto de fotógrafa, entre a barricada e o palco. Quando eles entraram(dando início ao show com Nightmare), eu parei uns 5 segundos e fiquei olhando bem para o Syn, tentando saber se o que eu estava vendo era ele mesmo ou mais um dos milhões de videos que já assisti, sendo que em uma tela bem grande agora(risos). Era ele mesmo! Depois que cai na real, fui fazer o meu trabalho. Fotografei durante Nightmare, Critical Acclaim e Welcome to the Family e o tempo todo o Syn não parava com as palhaçadas dele, mexendo com o Johnny, estirando lingua e dando aquelas olhadas entranhas e sexys ao mesmo tempo para o Zacky. Antes de começar Welcome to the Family, um fã joga uma bandeira que passa raspando pela mão do Shadows e cai no palco, e então o Danny pega e abre ela junto com o Shadows e depois que ele lê o que está escrito(welcome to our fuckin’ family)  ele introduz Welcome to the Family.

Depois de Welcome to the Family, veio Beast and the Harlot, e como é de costume, os meninos sempre batem nas mãos um dos outros. Gates mandou ver no solo. Os fãs gritavam muito, pulavam, todos estavam muitos animados. Em seguida veio uma das minhas preferidas, Buried Alive. Filmei até o primeiro refrão, mas depois desisti, desliguei a câmera e fui cantar bem alto. Quando terminou Buried Alive, a cortina cai e surge a foto do Jimmy com Syn e Johnny; começara So Far Away(minha música preferida). É estranho como ela diz tanto sobre mim mesmo sendo feita para outra pessoa,  para o Jimmy. Depois de uma música emocionante e muitas lágrimas, veio Afterlife para animar a galera, mas ainda dentro do mesmo contexto de So Far Away; nos fazendo lembrar do Jimmy. God Hates Us e Bat Country me levaram a loucura total. Eu gritava com toda a minha força: “Caught here in a fiery blaze, won’t lose my will to stay…” – Bat Country. Foi foda. Finalmente chegou Unholy Confessions, onde eu AMO ver o Syn tocando os riffs da ponte só com a mão esquerda. Definitivamente, ele é o mestre da guitarra!

Depois de Unholy Confessions, eles se “despedem”, tudo se apaga e eles vão para o backstage. Como todos já sabiamos que haveria o bis, ficamos esperando e finalmente eles voltaram com Fiction. Um refletor de luz branca em cima do Shadows enquanto ele cantava, deu mais nostalgia a música. Muitas lágrimas quando entrava a voz do Jimmy. E então, para finalizar o show, nada menos do que Save Me. Embora eu tivesse preferência por A Little Piece Of Heaven, gostei muito de Save Me. Syn tocou com perfeição os incríveis riffs dessa música. Acabou Save Me e infelizmente também acabou o show. Os meninos se despediram, jogaram algumas palhetas e enquanto isso eu fui me direcionando para a saida até que quando olho para o lado, Synyster bem perto de mim jogando palhetas para o pessoal. Comecei a gritar bem alto até que ele jogou uma palheta em minha direção mas a danada caiu do outro lado com a grade nos separando. Depois me muito falar com o segurança e alguns métodos nada convencionais, consegui pegar a palheta de Synyster Fucking Gates; fui embora “feliz”.

“I reach towards the sky. I’ve said my goodbyes. My heart’s always with you now.” – Gunslinger.

Petra Almeida

Esse foi meu depoimento pessoal. A noite do dia 02/04 pelos meus olhos. Um dia que vai ficar na minha memória para sempre: Avenged Sevenfold no Rio de Janeiro.